Truques para bordar em crochê, da sábia mão da Patricia Flores Hübner
Conselhos úteis para quem quer começar a costurar
Você está pensando em começar a bordar em crochê e ainda não sabe por onde começar? Então este artigo é justo para você. Patricia Flores, especialista no assunto, vai te dar todos os conselhos que você precisa para começar com esta prática tão amena. Topa?
Com certeza você conhece bem a Patricia Flores Hübner pelas colaborações que realizou para a Innatia, como por sua anterior entrevista, onde falou sobre o mundo dos trabalhos manuais em geral.
Mas todos sabem que a especialidade de cabeceira da Patty é o tecido em crochê ou crochet, como se costuma chamar em alguns lugares. Ali, ela brilha mesmo e tem coisas muito interessantes para mostrar. Por isso mesmo, quem melhor que ela para que te aconselhe nos primeiros passos nesta prática? Não deixe de ler e curtir deste artigo.
-O que é preciso ter para começar a bordar em crochê?
-O que se precisa é ter paciência e vontade de aprender. Recomendo realizar esta atividade porque é como uma “terapia”. É muito relaxante e te permite concentrar a atenção em algo útil para a sua vida.
-Qual ou quais são os pontos básicos pelos quais convém começar?
-O ponto inteiro e o meio ponto são os pontos básicos, dos quais partem o resto dos pontos. Então, entre os dois, eu aconselho que usem o ponto inteiro, já que se avança mais rápido.
-Que trabalho manual básico com esta técnica você recomenda a alguma leitora que quer começar a aprender?
-Podem começar por um tapete, um gorro ou um cachecol. Essa sempre é uma boa ideia e te deixará uma peça feita por suas próprias mãos.
-O crochê pode ser usado em peças unicamente ou também em questões do lar?
-O crochê me “pegou” por duas razões: porque pode ser muito parecido ao “encaixe” e porque você pode dar a forma que quiser. No primeiro caso, isso te ajuda a confeccionar as peças mais lindas que você possa imaginar. E no segundo caso, você pode confeccionar desde “suportes para pendurar as coisas” até “forro para garrafas”. Cada canto da minha casa está cheio de coisas feitas por mim, de porta-pratos até enfeites para a árvore. Para o lar há uma infinidade de coisas bonitas.
-Poderia se dizer que é caro costurar em crochê ou os materiais são econômicos?
-Na realidade, é muito econômico, o que dá valor monetário à peça ou outra coisa que se elabore é o tempo que nos leva terminá-lo e o grau de dificuldade.
-Do ponto de vista pessoal, qual é a melhor criação que você fez com esta técnica? Essa que te faz dixer "estou orgulhosa de ter costurado isto"...
-Na verdade, como você já sabe, gosto de “criar”, então cada coisa nova que faço é como um desafio e o fato de poder transformar o que tenho na minha mente em uma realidade é o que me faz feliz. Passar essa fronteira da “fantasia” do pensamento, para a “realidade” do projeto realizado, isso é o que me faz sentir muito contente. Cada ideia nova tem certo grau de dificuldade e poder superá-lo, é o que me faz dizer: “Estou orgulhosa de ter tecido isto".
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