Fitocosméticos, um futuro melhor para o Peru

Trata-se, como seu próprio nome indica, de produtos cosméticos elaborados a partir de elementos vegetais. O objetivo deste tipo de produtos é somar às suas funções de higiene e estética um valor agregado: as propriedades saudáveis das plantas utilizadas para a sua elaboração.

No Peru e outros países da América Latina, os fitocosméticos estão arrasando no mercado da beleza e da higiene. Não nos esqueçamos de que se trata de países de uma riquíssima biodiversidade nesta região encontramos grande parte das espécies vegetais presentes em todo o planeta – e que, por isso, constitui em si mesma um magnífico "armazém" de substâncias vegetais para a elaboração de todo tipo de tratamentos de fitoterapia e produtos realmente naturais.

Concretamente no Peru, os cursos e as atividades ao redor deste tipo de atividade acontecem dia após dia, não só pelos benefícios que este tipo de produtos opera na saúde da população, mas pela oportunidade de desenvolvimento sustentável que, como negócio, supõe a elaboração dos mesmos.

Assim, programas específicos de formação elaborados pelas autoridades peruanas se dedicam a ensinar todos aqueles que solicitem formas, métodos e estratégias para elaborar, a partir da pequena e média empresa, sabões, cremes e outros produtos cosméticos aproveitando matérias-primas cujos custos são mínimos ou inexistentes e que se encontram en imensas quantidades nos campos e selvas peruanos.

O mel de abelha líquido de Oxapampa é, por exemplo, a base de um sabão antiestresse muito indicado para tratar casos de insônia, estresse e ansiedade, sendo também muito utilizado como vigorizante e para substituir o açúcar como edulcorante.

Outra das plantas que podem ser utilizadas como base é a Aloe, ou babosa, cujas propriedades benéficas para a pele humana são bem conhecidas. De fato, está mais do que padronizado o uso cosmético desta planta originária do continente africano que habita climas tropicais e subtropicais. Trata-se de uma planta com um extraordinário poder para armazenar no seu interior a água da chuva, razão pela qual suporta prolongados períodos de seca.