Como fazer perfumes

A arte do perfume é uma verdadeira ciência que procede desde tempos remotos. Desde a colheita da flor, passando pela harmonização dos aromas, e chegando até a embalagem do perfume, ocorre um complicado processo de elaboração que só os mais sábios sabem conjugar.

Conseguir o equilíbrio das essências é uma verdadeira arte até alcançar o perfume desejado. Consegui-lo não é tarefa fácil e só os mais experientes conseguem isso. Além disso, o perfume já é um verdadeiro símbolo social que distingue as classes sociais, mostra a personalidade individual de cada pessoa e também faz aflorar os sentimentos de cada indivíduo e das pessoas do entorno.

Atualmente, voltam os aromas mais clássicos e tradicionais, temperados com sutis toques orientais que resultam sugestivos e que fazem referência às emoções e ao bem-estar espiritual. Trata-se de conseguir um corolário de aromas que atraiam o próximo e que estimulem os sentidos, e isso não é tarefa fácil.

De fato, a elaboração de uma nova fragrância pode custar anos de trabalho e é um processo muito trabalhoso, segundo os mais prestigiados perfumistas. De fato, na atualidade e apesar do grande desenvolvimento dos aromas sintéticos, a qualidade de um perfume se equipara à riqueza dos componentes naturais que o integram. Assim, notas que procedem do mundo vegetal, como bergamota, limão, tangerina, toranja, laranja amarga, jasmim, nardo, rosa, cíclame-da-pérsia, violeta, verbena, camomila, cravo-da-índia, pimenta, baunilha, canela, pinho e pau-rosa, são um verdadeiro clássico no perfume que se aprecie. O sucesso radica em saber conjugar estes elementos que a natureza coloca à nossa disposição.

Também se utilizam matérias animais, como o âmbar cinza, o almíscar-musk e outras secreções que procedem de diversas espécies do mundo animal. Os complexos processos de laboratório permitem conjugar todos os elementos criando autênticas fragrâncias que não desentoam e que permitem centenas de combinações.