Preparação do café

Principais formas de preparar um café em ordem alfabética

Como preparar os principais cafés: Acapulco, árabe, belga, vienense, preto e branco, turco, brûlot, capuccino, carioca, colombiano, dinamarquês, descafeinado, expresso, holandês, instantâneo, irish coffee, torrado...

ACAPULCO.- Cocktail de Café.- 1 colherinha cheia de café moído solúvel. 40 gramas de açúcar glacê, ¾ copo de água fria, 2 colherinhas de rum, 2 colherinhas de sumo de limão, 2 ou 3 cubinhos de gelo. Misturam-se na água o café moído e o açúcar glacê. Depois se adiciona o rum e o sumo de limão e em seguida o gelo.

ÁRABE.- Café.- 2 colherinhas de café moído, 2 colherinhas de cardamomo prensado, se coloca o café em uma xícara e o cardamomo em outra. Cada uma se enche até a metade com água fervendo. Coam-se ambas e se reúnem em outra terceira xícara previamente aquecida e se mexe. Bebe-se sem açúcar.

BATIDO.- Café Instantâneo.- Uma colherinha de café instantâneo, duas colherinhas de açúcar, e uma de água quente servem para fazer uma pasta homogênea que é fortemente batida, xícara por xícara, até fazer espuma. Em seguida se acrescenta a água fervendo e ocasionalmente um pouquinho de leite evaporada.

BELGA.- Café.- (Para 4 pessoas) 1 clara de ovo, 150 gramas de nata, um quarto de colherinha de baunilha, 100 cc. de café muito quente. Bate-se a clara de ovo em ponto de neve. Batem-se a nata e o açúcar de baunilha. Mistura-se a clara e a nata. Enche-se com ela, até um terço de quatro xícaras de café, se completa com o café quente, açúcar a gosto.

PRETO E BRANCO, - Sorvete com café.- Coloca-se em uma taça, sorvete de baunilha, se acrescenta café gelado a gosto, se enfeita com nata batida ou creme chantilly, se coloca um pouco de licor de moca em cima do creme e se completa com bolachas barquilho.

BRÛLOT.- Cocktail de café.- 2 colherinhas de açúcar em uma xícara resistente ao calor se empapam com uma colherinha de Kirsch e se acende o fogo. Quando o açúcar se queimou se adiciona 1 colher de Kirsch e café bem carregado e muito quente, se enfeita com creme batido.

CACAU FRAPPÉ.- Cocktail de Café.- 2,5 colheres de café moca muito carregado e frio, 2,5 colheres de creme de cacau, cerejas de cocktail, gelo picado. Serve-se em taça de champanhe e canudinho.

CAPRICCI.- Cocktail de café.- Em ¾ partes de café carregado e muito quente se verte 2 colheres de cointreau e meia colherinha de açúcar de baunilha. Enfeita-se com nata batida.

CAPUCCINO.- A receita clássica desta tradicional bebida das rivieras italiana e francesa, o tirol e o mundo inteiro é: 1 xícara de café carregado e muito quente, 1 pitada de canela, 1 colher de nata batida, 1 colherinha de chocolate ralado, açúcar a gosto. Mistura-se a canela com o café, se enfeita com a nata batida e se polvilha o chocolate ralado. O açúcar se serve a gosto.

CARIOCA.- Cocktail de Café.- Ingredientes: 1 colher de xarope de espinheiro-branco, 1 colherinha de café em pó, 2 colheres de rum, uma pitada de sumo de limão, 3 colheres de grand manier, 1 colher de nata batida, 2 cubinhos de gelo picado. Agitam-se os ingredientes vigorosamente na coqueteleira, se coa, se serve na taça de cocktail e palha, se enfeita com a nata a gosto.

CARRETEIRO.- Café.- Infusão típica dos camponeses de Cuba, se ferve água em pó de café e açúcar, logo se deixa assentar a borra para servi-lo, não se coa.

COLOMBIANO.- Café.- Quer um saboroso “Tintico”, então você deve escolher o melhor café colombiano, moído em meio termo, ter um tradicional “Saco” de Tocuyo e um bom recipiente. Você põe o café moído no saco e vai jogando devagar água fervendo. Sirva em uma xícara de café só até a metade. Fácil, não? E delicioso.

DINAMARQUÊS, Café.- (Para 6 pessoas) 6 ovos, a casca ralada de um limão, 120 gramas de açúcar, 750 cc. De café carregado, 100 cc, de brandy. Batem-se os ovos com a raladura do limão, e se incorpora o açúcar sem deixar de bater até que se forme um creme denso, se adiciona a seguir o café e logo o brandy, se serve frio.

DESCAFEINADO, Café.- Através de um processo industrial à base de dissolventes etéreos, como o clorofórmio, cloreto de metila ou o tetracloreto de carbono, se consegue eliminar grande parte dos alcaloides do café. É consumido pelas pessoas que são afetadas pela cafeína.

EXPRESSO, Café.- Elabora-se em uma máquina especial, a água muito quente passa a pressão através de um compartimento pequeno em que se depositou café moído de forma fina. Prepara-se xícara por xícara. Seu nome vem da Itália de “Expresso” e seu significado é rápido. O expresso é forte muito rico em sabor, relativamente baixo em cafeína por seu especial processo de preparação. O princípio existiu desde hace muitos anos com a cafeteira de duas peças.

FAVORIT, Cocktail de café.- 2 colheres de curaçau branco, 2 colheres de rum, 2 colheres de leite condensado, 1.5 colherinha de açúcar glacê, 1.5 colherinha de café em pó, 1 gema de ovo. Misturam-se todos os ingredientes em uma batedeira e se servem com uma palhinha em um copo fino. Al favorit, também se conhece como “Flip Promille”.

FILTRADO, Café.- Em cafeteira especial de três compartimentos, se deposita o pó de café no superior. O vapor d’água fervente satura o café que vai caíndo através de um filtro para a câmara inferior.

FLIP, Cocktail de café.- Seus ingredientes: 1 gema de ovo, meia colherinha de café em pó, 5 colheres de creme de cacau, 2–3 cubinhos de gelo. Agitam-se os ingredientes em uma coqueteleira, se coa antes de servir em uma taça de champanhe.

GOTEJAMENTO, Café por.- Prepara-se em cafeteira em três compartimentos, as câmaras superior e média estão provistas de redes de furos muito pequenos. A água fervendo se coloca no espaço de cima e goteja sobre o café que está situado na parte média, o café passado vai se depositando também por gotejamento na câmara inferior.

GRÃOS, De café.- (Peru). Os mais conhecidos são: o de Jaén, sabor forte e adocicado, é um bom café completo, se recomenda em proporções de 45 a 60 por cento. O de Quillabamba, este café cusquenho tem uma magnífica fragrância e um aroma muito especial. O café de Chanchamayo, café de muito boa qualidade e característica fragrância.

HOLANDÊS, Café.- Licor de ovo holandês, café forte muito quente. Nata batida, café moído, chocolate moído. Coloca-se uma medida do licor de ovo em uma xícara previamente esquentada, se enche com o café e se coloca por cima da nata, se polvilha com uma mistura do café moído e do chocolate. Se desejar, pode adicionar um pouquinho de açúcar.

INSTANTÂNEO, Café.- É o café solúvel obtido por um processo de liofilização. Assim a técnica de desidratação através da aplicação de alto vazio e baixas temperaturas, as marcas mais conhecidas do nosso mercado são o Nescafé e o Kirma.

IRISH COFFEE, Uísque Irlandês, açúcar, café muito carregado e quente, nata batida. A preparação desta bebida é toda uma cerimônia na Irlanda. Utiliza-se uma palhinha para beber o café Irlandés através da nata. Também se utiliza creme chantilly. Serve-se em uma taça quente de vinho na forma de tulipa ou uma especial de irish coffee. Serve-se primeiro o uísque, em seguida o açúcar e se completa com o café quente. Enfeita-se com a nata.

TORRADO, Do café.- O café se torra a 200 graus aproximadamente, é um trabalho especializado, os profissionais deverão determinar no nível de torragem, com coloridos e características diferentes. Existe uma terminologia para determinar a qualidade da torragem. Por exemplo: torrado canela, que apresenta um tom de marrom suave com um alto nível de acidez. Americano, com um tom acaramelado, francês, com um tom marrom/avermelhado escuro. Italiano, cor marrom brilhante.

TURCO, Café.- 6 colheres de café torrado muito bem moído. Umas 3 colheres de açúcar, 750 centímetros cúbicos de água fria, uma pitada de cardamomo ou cravo em pó, por xícara. A preparação se realiza em uma cafeteira especial que os turcos denominam “Jezve” a formação de espuma característica do café turco, vem da forma da cafeteira, se estreita para cima até perto da borda onde volta a se alargar um pouco. Mistura-se a metade do café moído, o açúcar e a água e em meio fogo se leva a ferver, em seguida se distribui a espuma nas xícaras e se repete a operação.

VIENES, Café.- É conhecido com o nome de “Einspanner”, pego do nome dos carros de cavalos vienenses, a palavra significa engate de cavalos, os cocheiros consumiam esta bebida em seus descansos. Prepara-se pondo açúcar a gosto em uma taça, se verte em cima o café muito quente. Se dá voltas e se coloca em cima nata, que em Viena se denomina “Schlagober”, se serve acompanhado de um copo d’água.

café com pernas: se conta que lá pelo ano de 1670 um sábio maronita chamado dom Antônio Fausto Nairone relatava a história do descobrimento do café. Em alguma parte do Iêmen do Sul no século IX existia um monastério de sábios muçulmanos. Um bom dia um pastor chegou a consultar por que suas cabras estavam tão excitadas que não dormiam de noite. O imã muito versado nas ciências, mas cujo nome a história não conservou, notou que as cabras comiam certas bagas vermelhas de grande amêndoa e sabor doce que davam os arbustos que naquele lugar cresciam. Estranhamente os arbustos estavam alinhados como se tivessem sido plantados embora claramente levassem muitos anos em estado salvagem. O imã levou um ramo com bagas para se dedicar ao seu estudo no monastério. Embora não encontrou referência alguma na planta nos seus livros descobriu que a rainha de Sabá tinha estado nestas terras na sua viagem para conhecer o rei Salomão. A rainha de Sabá era originária de uma terra chamada Kaffa na Abíssinia [na África]. Depois de experimentar bastante conseguiu preparar uma poção baseada na amêndoa torrada do arbusto que tinha fortes virtudes estimulantes, tanto física como mentalmente. O imã chamou esse arbusto originário da região Kaffa como kahwah em um triplo jogo de palavras muito famoso pois significa o que faz que o espírito se eleve em árabe e também lembrava do grande rei Persa Kawus Kai, que se tinha elevado da terra para sempre só com o poder da sua mente. O primeiro europeu em provar o café foi, estranhamente, um italiano na pessoa de dom Próspero Alpino de Pádua quando exercia de cônsul no Egito lá pelo ano de 1580 do nosso Senhor. Na Turquia o uso del café e sobretudo a proliferação das «Casas de Café» conseguiu se tornar um sério assunto político devido a tendência das pessoas de criticar o governo enquanto tomava café. Isto levou os sultões Amurat III e Mohamed IV a proibir as «Casas de Café» chegando até o pouco amigável costume de jogar no mar os donos e clientes dessas casas em uns belos sacos fechados com os funestos e previsíveis resultados. Todas as tentativas foram vãs e aos sultões não restou outra alternativa que de sucumbir à tentação do café chegando a ter escravos (kawahaghis e battaghis) especialmente dedicados a su confecção, salvando com esse ato o café turco. Em 1643, na bela cidade de Marselha, o Sieur La Roque viciava no café provido por uma família comerciante turca e enviava os primeiros convites formais a tomar café de toda a Europa. No entanto o costume de tomar café não se generalizou até 1669 [bom ano!] quando o próprio Grande Panjandrum em pessoa, dom Soleiman Aga, embaixador do império turco diante da corte de Luís XIV, fazia que seus negros, musculosos e ligeiramente vestidos escravos prepararassem café para as damas da corte conseguindo efetivamente alvoroçá-las, embora até o dia de hoje se discuta se a causa foi verdadeiramente a cafeína. Um armeniano chamado Pascal, terá sido um americano chamado Pascall? Fundou o primeiro posto de café de Paris e da Europa na feira de Saint-Germain chegando estranhamente a contratar um italiano como o primeiro garçom de um café na história, dom Francisco Procopio dei Coltelli, mais conhecido como Procope pelos franceses, lá pelo ano de 1672. Os turcos sitiaram Wien (Vien) mas foram rotundamente derrotados em 1683 pelo exército polonês liderado pelo rei Jan Sobieski. O general turco Kara Mustapha deixou abandonadas grandes quantidades de café que foram reclamadas por um polonês chamado Franz Kolschitsky graças a um ato de valor em combate segundo algum ou para compensá-lo por ter sido um escravo battaghis para os turcos segundo outros. Seja como for o certo é que abriu a primeira Kaffeehäuser de Viena e inventou o café vienense, com açúcar e filtrado. Poucos anos depois dom Franz Kolschitsky possuia um verdadeiro império de Kaffeehäuser por toda a Europa Central. Inspirado por tão interessante invenção Procope abriu a primeira cafeteria de Paris em 1683, primeiro na rue des Fossés-Saint-Germain, para movê-la à rue de Tournon e finalmente a rue de l'Ancienne-Comédie onde o Café Procope ainda existe e continua dando o que falar, como a minha carteira pode afirmar. Esse café estava decorado muito luxuosamente com espelhos e candelabros de cristal e foi um centro de atividade e intriga política importante. Conta-se por aí que o local era frequentado pelo fundador da pátria (entre outros títulos) dom Benjamin Franklin quando não estava dedicado à intriga ou a se fazer uma educação em Paris... Em 1721 já havia 300 cafés em Paris chegando estes a ser 4000 nos primórdios do império. Tanta demanda de café produziu mudanças econômicas importantes, sobretudo nas colônias americanas onde as plantações de café se generalizavam junto com as de chocolate e açúcar impulsionando a demanda de escravos africanos. Brasil se transformou rapidamente no principal produtor de café do mundo enriquecendo enormemente os fazendeiros e sendo a origem das favelas quando a sobreprodução de café precipitava ciclicamente os preços. Primeiro café em Santiago? O café brasileiro se tornou tradição santiaguina graças ao trabalho pioneiro de lugares como o Café do Brazil e o Café Haiti no passeio Órfãos que se dedicaram exclusivamente a oferecer excelentes cafés servidos nos balcões por várias belas damas em uniformes de reduzidas dimensões, sobretudo no que se refere ao comprimento da saia. Muito pouca gente passa pelo centro de Santiago e muito poucos trabalhadores de escritório vão almoçar hoje em dia sem passar para se servir um desses cafezinhos e admirar a paisagem em um dos cafés com pernas. Este costume obviamente recebeu o opróbio das forças de imobilidade representadas no Chile pelos momios embora felizmente as forças progressistas, da iluminação e do bem prosseguem na sua eterna luta, exemplificadas pelo dono do Barón Rojo (Barão Vermelho), uma butique café-chá líder no vestuário minimalista das anfitriãs, quando disse publicamente que era preciso matar o conservadorismo dos chilenos.

Não podemos deixar de mencionar o importante uso do café colombiano neste tipo de atividades paisagísticas. Bem conhecida é a qualidade do café colombiano, que é um fiel expoente da impressionate oferta exportadora de alcoloides da Colômbia, os quais são os de melhor qualidade neste planeta. Sobre as qualidades excitantes das mulheres colombianas nos inclinaremos em outra ocasião. Por outro lado se pode facilmente argumentar que nossa civilização tecnológica não existiria hoje em dia se não fosse pelo café. Como argumento simples só mencionarei os caudais imoderados de café necessários para manter um grupo de engenheiros trabalhando e os terríveis efeitos do não uso do café por parte dos ditos-cujos (vêm a mente os seguintes nomes: Chernobil, Titanic, Challenger, Hidenburg, etc.). Nos nossos modernos dias, em certo café da rua University da bela e universitária cidade de Palo Alto [também conhecida como Tall Stick], muito frequentado por engenheiros nasceu a ótima ideia de mudar o nome uma tecnologia sem maior futuro (oak), de modificar o rumo e assim surgiu a tecnologia de maior impacto nos nossos frustrados dias. Estou falando obviamente e nada menos que de Java(TM). A tecnologia Java(TM) tem obtido alcances tão meritórios, remotos e substanciais que mudaram a vida de milhões de pessoas neste planeta. Por exemplo, hoje em dia o que escreve [sobre]vive graças ao Java(TM) e não graças a este pasquim, como deveria ser, como bem disse o autor destas palavras antes de deixar cair uma lágrima peregrina em um copo de café Java(TM) (da ilha de Java(TM) e não do homem de Java(TM)) ao escrever sua centésima Clase en Java(TM)... A única pergunta que nos resta é: como será um cybercafé com pernas e com uma interface em Java(TM) onde sirvam café expresso Java(TM)? Em qualquer caso podemos agradecer a Internet pela existência do seguinte site dedicado a fazer um inventário exaustivo dos cafés com pernas do centro de Santiago; http://www.cafeconpiernas.cl/. (Chi.)

café-café: No Chile denota um café expresso dos normais, comuns e silvestres. Se o leitor tem o azar de pedir um café vão trazer um líquido negro, similar em várias métricas ao café expresso, à base de água, açúcar e um pó instantâneo. (Chi.)


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