Como o cloreto de magnésio ajuda nos tratamentos de epilepsia
Uma forma diferente de tratá-la
A epilepsia é um grave problema que provoca diferentes transtornos na vida diária de muitas pessoas. Está comprovado cientificamente que a deficiência de magnésio está associada a esta doença. Descubra como o cloreto de magnésio pode te ajudar a combater seus efeitos negativos...
Periodicamente se conhecem notícias de novas descobertas relacionadas aos problemas que pode ocasionar ao organismo, a deficiência de minerais e vitaminas.
Especialmente, se faz referência à importância do magnésio para o cumprimento correto de inúmeras funções do corpo.
Com certeza você já sabe que sua deficiência pode ocasionar inúmeros problemas de diversa intensidade. Entre as quais se encontra a epilepsia.
Níveis de magnésio e sua influência no sistema nervoso
Um estudo apontou que os níveis de magnésio presentes no sangue eram mais baixos quanto mais grave era a epilepsia.
Devido à sua relação com o sistema nervoso e muscular, o magnésio é útil para tratar diversos transtornos relacionados a estes sistemas.
Especialmente pode ajudar com:
- O nervosismo
- A ansiedade
- A insônia
- A depressão
- As cãibras musculares
O Dr. Bernard Rimland, do Instituto de Investigação do Autismo, fez uma ampla investigação sobre a incidência da vitamina B6 e do magnésio sobre doenças como a epilepsia e o autismo.
Através de diferentes experimentos realizados com 16 crianças epilépticas e autistas, chegou-se a resultados estatisticamente significativos.
As crianças foram divididas em 2 grupos: um recebeu suplementos de magnésio e vitamina B6 e o outro um placebo.
Na maioria dos casos, se obtiveram melhoras muito boas nos sintomas de epilepsia, no grupo que consumiu magnésio com a vitamina B6.
Como se relaciona a deficiência de magnésio e a epilepsia
Também existe a investigação realizada pelo Dr. Lewis B. Barnett, diretor da Clínica Hereford e da Fundação de Investigação Smith, que concluiu que as pessoas que sofrem de epilepsia são deficientes quase totais de magnésio.
O estudo
Para esta investigação, também se estudaram crianças que sofriam de epilepsia. Em primeiro lugar, se estabeleceram os níveis de magnésio no sangue que possuiam.
Em todos os casos, os níveis foram inferiores ao normal. Posteriormente, o doutor Barnett decidiu corrigir esta deficiência dando a eles suplementos orais de magnésio.
¨Esperava que o suplemento de magnésio controlasse as convulsões¨, disse numa entrevista.
Resultados do estudo
Em questão de semanas o nível de magnésio no sangue voltou à normalidade, e em todos os casos, exceto um, se observou uma melhoria da epilepsia.
Conclusões
A deficiência de magnésio, segundo o Dr. Barnett é a causa principal de 10 milhões de casos dos 13 milhões que existem nos Estados Unidos.
A deficiência pode não ocorrer por uma falta de magnésio na dieta, mas sim por causa de um mau funcionamento da glândula pituitária.
Já em 1952, investigadores observaram que as pessoas que sofrem uma deficiência de magnésio tiveram reações parecidas às das pessoas que tinham a glândula pituitária atrofiada.
A glândula pituitária, situada na base do cérebro, regula as funções de todas as outras glândulas do corpo. É a glândula chefe, e o magnésio é um dos componentes principais das secreções da pituitária para regular o funcionamento das outras glândulas.
Se os níveis de magnésio são pobres ou a pituitária não está funcionando corretamente, o corpo vai sofrer sintomas de deficiência de magnésio ou um mau funcionamento da glândula.
Como evitar a deficiência de magnésio
- Trate de manter uma dieta balanceada e rica em alimentos saudáveis.
- Incorpore na sua dieta alimentos ricos em magnésio.
- Consuma suplementos de magnésio como o cloreto.
Formas de consumir o cloreto de magnésio
Você tem várias formas de fazê-lo e então escolher a que mais se ajustar ao seu estilo de vida. Você encontrará o cloreto apresentado nas seguintes formas:
- Em comprimidos
- Em cápsulas
- Na forma cristalizada
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